Estratégia de negócios: Programa Reduz! garante até 26% de economia na conta de Energia

As oscilações dos preços de energia são constantes pontos de atenção para empresas e negócios. O aumento do custo com energia nas empresas impacta diretamente no valor dos produtos e serviços comercializados.

Nessa hora, estratégias de negócios assertivas são imprescindíveis para a garantia de bons resultados e geração de receita.

O Programa Reduz! oferece economia de até 26% do valor da conta de energia do seu negócio maneira fácil e rápida.

Com ele é possível reduzir os custos de energia de consumidores do grupo B de maneira rápida, sem burocracia ou necessidade de investimento como pagamento de mensalidades ou aquisição de equipamentos.

Neste blogpost, entenda como é possível reduzir seus custos com energia. Veja ainda como a Camerge pode ajudar a sua empresa a começar a economizar imediatamente, sem precisar gastar nada a mais para isso.

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O que é o programa Reduz!

Especialista em trazer bons resultados de gestão de energia para indústrias e grande empresas como FischerIrani e Giassi Supermercados, em 2022 a Camerge expande seus serviços. Para auxiliar pequenos e médios negócios a obterem alta performance e resultados reais com economia de energia, é que surge o Reduz!

O programa da CAMERGE é voltado aos consumidores do mercado cativo que buscam soluções fáceis, rápidas e seguras de economia. Isso porque com ele a redução de custos é real e auditável, sem falsas promessas, mudanças de hábitos de consumo ou ainda investimentos milionários para isso.

Basta aderir para começar a economizar!

Como a legislação assegura o Reduz!

Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, permite ao consumidor brasileiro gerar sua própria energia elétrica e fornecer o excedente para a rede de distribuição local. Por isso, nas soluções de economia oferecidas até então, as únicas opções exigiam altos investimentos.

No entanto, em janeiro de 2022 foi sancionada a lei 14.300/2022 que criou o marco legal da microgeração e minigeração distribuída.

Com ela, uma nova modalidade entrou em cena. Assim, agora é possível que consumidores usufruam da energia e dos benefícios obtidos pelos geradores junto às concessionárias por meio de associações.

Como funcionam os descontos do programa Reduz!

A adesão ao programa Reduz! não implicará em custos. Ela permitirá que seu consumo seja vinculado a Associação de Geração Distribuída Camerge composta por pequenas usinas.

Por meio dessa parceria, as empresas são atendidas em duas modalidades definidas por: com ou sem a transferência da titularidade da fatura. A diferença entre as modalidades é a economia viável em cada um desses cenários.

  • Sem a transferência da titularidade da fatura, sua economia pode chegar a 10%.
  • Já com a transferência da titularidade da sua fatura, você poderá desfrutar de até 26% de redução no total da fatura da sua empresa.

Em ambas as modalidades sua empresa terá acesso à energia produzida por geradores. O desconto será aplicado sobre o total da sua fatura, de maneira direta, transparente e auditável já que a injeção de créditos poderá ser conferida mensalmente na fatura de energia enviada pela distribuidora.

Sua energia limpa e renovável no Programa Reduz!

Além de todas as facilidades e benefícios que o programa proporciona, com o Reduz! sua empresa terá acesso à energia de fontes limpas e certificadas. Por meio do Sistema de Inteligência e Informações de Gestão da Camerge você poderá acompanhar em tempo real os impactos positivos do uso da sua energia para o meio ambiente.

Seja parceiro dessas usinas, reduza os impactos ao meio ambiente e obtenha selos e certificações de energia renovável.

A adesão é simples, rápida e segura

Para aderir basta entrar em contato com a Camerge:

  • Nós analisaremos sua fatura e orientaremos seu desconto conforme a sua faixa de consumo;
  • Você vai associar-se ao Programa que une pequenos geradores a consumidores;
  • Em até 60 dias sua empresa já está desfrutando dos descontos direto na fatura.

Você está a poucos passos da economia!

Pronto para reduzir os seus gastos com energia?

Envie uma imagem da sua fatura que faremos uma análise do impacto econômico no seu consumo de energia: https://bit.ly/3AFtPxa

ICMS sobre a energia elétrica em Santa Catarina é reduzido para 17%

A partir de julho, os custos da energia elétrica em Santa Catarina terão redução. Isso porque, atendendo a Lei nº194, 23 de junho de 2022, o governador do Estado, Carlos Moisés, assinou uma Medida Provisória (MP) com vigência imediata, que reduz a alíquota de ICMS sobre energia elétrica de 25% para 17% . Além disso, o imposto não incidirá mais sobre os serviços de transmissão e distribuição e sobre os encargos setoriais vinculados às operações com energia elétrica.

A medida foi adotada para minimizar os impactos da inflação. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial no país, no acumulado dos últimos 12 meses a inflação registrou 11,73%.

Cliente Camerge

Essa redução afetará cada agente de maneira individual. Dessa forma, os clientes Camerge que tiverem o interesse de entender melhor e visualizar o detalhamento dos impactos nos custos com energia elétrica, podem solicitar uma análise às nossas equipes.

No SiiG (Sistema de inteligência e informações de Gestão – Camerge) essa mudança já está sendo aplicada conforme as determinações da nova legislação. Assim, a partir de julho, as operações já refletirão o limite da alíquota de ICMS no preço da energia, bem como as mudanças que atingiram os serviços de transmissão e distribuição e demais encargos.Lei sancionada pelo Governo Federal

A Lei Complementar 194, de 2022, foi sancionado pelo presidente, Jair Bolsonaro, no dia 23 de junho. Em sua proposta ela impõem teto máximo para a aplicação de alíquotas de ICMS sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, pois classifica esses setores como essenciais e indispensáveis

Pelo texto sancionado, fica proibida a fixação de alíquotas para esses produtos e serviços superiores às das operações em geral (17% na maior parte dos Estados), mas será permitido reduzi-las abaixo desse patamar.
O objetivo da medida é conter a alta dos combustíveis e da energia elétrica no país. Até então, os combustíveis e demais itens pagavam alíquota equivalente a produtos e serviços supérfluos, podendo chegar, em alguns casos, a 30%.

Como o programa de Redução Voluntária de Demanda (RVD) pode ser alternativa de economia para agentes do ACL

reducao voluntaria de demanda RVD

A Redução Voluntária de Demanda  (RVD), lançada recentemente, pelo MME (Ministério de Minas e Energia) busca mobilizar também os agentes do MLE para a  redução do consumo energético.   Com recompensas financeiras aos agentes,  o mecanismo propõe que os consumidores do mercado livre diminuam o consumo em períodos do dia. O objetivo é contribuir para a não sobrecarga da geração no Sistema Interligado Nacional (SIN) em horários de ponta.

Quer saber como a sua empresa pode se engajar nessa proposta?

Confira a seguir todas as informações sobre o programa e veja como a CAMERGE pode ajudar a sua empresa

Regulamentação do programa de Redução Voluntária de Demanda 

A proposta é regulamentada pela Portaria Normativa nº 22/GM/MME, de 23 de agosto de 2021. Liderada pelo MME, a gestão da implantação do programa é feita pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Cabe ao ONS e à CCEE operacionalizar o mecanismo para que o modelo seja implantado com sucesso. 

Dessa forma, com uma análise dos horários mais impactados pela crise energética, o ONS estabeleceu horários e dias ideais para a redução ou eventuais deslocamentos de demanda dos próximos seis meses.  

Os períodos de redução estipulados pelo órgão,  podem ter 4 ou 7 horas de duração. O mínimo de demanda reduzida ou deslocada estabelecido pelo ONS é equivalente a 5MW para cada hora do período.  Já a faixa de horário recomendada para redução ou deslocamento de demanda varia de acordo com o submercado onde o agente está inserido. Confira aqui. 

Sua empresa não consegue atingir a redução de demanda exigida?
Converse com nossos especialistas e conheças as soluções exclusivas desenvolvidas pela CAMERGE 

Agentes consumidores ou agregadores de demanda

Agentes consumidores do ACL ou agentes agregadores de demanda deverão se cadastrar para  fazer ofertas por meio de um ambiente virtual desenvolvido pelo ONS.

Primeiro cenário, pode se enquadrar como uma única unidade consumidora auto representada. Para isso, além de dispor da capacidade de redução mínima exigida pelo programa,  terá  que estar adimplente com seus compromissos junto a CCE.

Já o segundo, como agente agregador de demandas, será um representante que irá abarcar um conjunto de agentes. O intuito desse formato é viabilizar que agentes com possibilidade de redução de demanda inferior à exigida, possam somar suas reduções para alcançar a demanda proposta.

Na hora de definir qual o enquadramento mais adequado à sua empresa, é imprescindível estar atento aos relatórios de consumo e contar com uma gestora de energia qualificada. Aqui na CAMERGE, desenvolvemos uma metodologia para analisar a redução de demanda e propor soluções adequadas ao perfil de consumo de cada um de nossos clientes.

Converse com nossos consultores e entenda melhor nossa metodologia exclusiva.

Como funciona  a Redução Voluntária de Demanda ( RDV)

Dentro do Portal de Relacionamento com os Agentes – SINtegre, por meio de um cadastro, o agente  fará um lance  com uma oferta de valor para a redução da demanda de energia.

A proposta será analisada avaliando aspectos como, a demanda ofertada,  o perfil da RVD e sua localização no sistema elétrico. Em seguida, será levada ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para aprovação. 

Se aprovada a oferta de preço, quantidade e prazo,  o ONS aguardará a confirmação da disponibilidade de redução pelo agente, até às 12h do dia anterior ao despacho.  

Após a confirmação, o ONS validará a  utilização da oferta de redução de demanda no processo de programação diária da operação, até às 23h do dia anterior ao despacho.

reducao voluntaria de demanda RVD 2

Vigência do programa 

O programa tem duração inicial prevista de seis meses, com duração determinada até 30 de Abril de 2022. Já as negociações acontecem mês a mês. As propostas têm data limite para envio de ofertas que serão vigentes no mês seguinte. Isso ocorre para que o ONS possa realizar estudos eletroenergéticos que subsidiarão as decisões do CMSE. 

De acordo com a Rotina Operacional Provisória do ONS, a data limite para o envio de ofertas será sempre o último dia útil da semana operativa, anterior à realização do Programa Mensal de Operação – PMO. Assim, seguirá o cronograma:

Mês deReferência Data Limitepara ofertas 
Setembro/21 
10/09
Outubro/21 
17/09 
Novembro/21 
22/10 
Dezembro/21 
19/11 



Saiba como CAMERGE pode ajudar na participação da sua empresa  no programa de Redução Voluntária de Demanda ( RDV), converse com nossos especialistas.

“Escassez Hídrica” deixa o Mercado Regulado ainda mais caro e MWh custará R$ 142 

escassez hidrica



Permanecer no mercado regulado de energia está ainda mais caro. Para reduzir os efeitos da crise hídrica no país, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou, nesta terça-feira (31/08) a bandeira tarifária “Escassez Hídrica”. Ela terá valor de R$ 142 o MWh. O aumento representa cerca de 50% do cobrado até então na bandeira vermelha patamar 2. 

 O reajuste entra em vigor a partir de 1 de setembro.  A previsão da Aneel é de que esse patamar  permaneça pelos próximos sete meses, ou seja, até abril de 2022. 

 Crise hídrica já havia sido alertada

Em julho deste ano, ao anunciar o reajuste da bandeiras tarifárias, a Aneel já alertava para a gravidade do momento.

Na ocasião, o Operador Nacional do Sistema (ONS) destacou o registro de sucessivos recordes de níveis críticos dos principais reservatórios. O órgão também alertava que o país vivia a pior crise hídrica desde 1931, ou seja, em 91 anos.

Agravamento da escassez hídrica

O cenário que já era negativo, ficou ainda pior. As chuvas na região sul ficaram abaixo do esperado. Assim, as usinas hidrelétricas seguem gerando cada vez menos do que o necessário.

Para suprir os 5,5 GW de energia faltantes no SIN (Sistema Interligado Nacional), o governo tem comprado energia de termelétricas. Energia mais cara pois utiliza insumos derivados de petróleo, e que oscilam valores de acordo com cotações internacionais.  Além disso, também tem sido necessário importar energia de países vizinhos. 

Escassez hídrica gera R$ 8,6 bilhões em custos

O Ministério de Minas e Energia estima um custo adicional de R$ 8,6 bilhões com energia de setembro a novembro, o que inclui importação da Argentina e do Uruguai e da ativação de novas termelétricas.

Esse montante soma-se ao déficit de arrecadação de R$ 5,2 bilhões na conta das bandeiras, anunciado pelo governo em julho desse ano e oriundos da conta-covid.

Como reduzir os gastos com energia na sua empresa

 Mercado Livre de Energia vale a pena? Conheça as vantagens 

Redução de uso para conter a crise  

Além do aumento do preço, recentemente, em coletiva à imprensa, o MME (Ministério de Minas e Energia) informou que os órgãos públicos federais estão com meta de redução de 20% do consumo de energia.

Já para os consumidores residenciais do mercado regulado, o estímulo à redução virá em forma de desconto na conta de luz. Um bônus de R$ 0,50 por cada quilowatt-hora (kWh) do volume de energia economizado será repassado a quem economizar de 10% a 20%.

ACL é livre de bandeiras tarifárias

Uma das maiores vantagens da migração para o Ambiente de Contratação Livre de Energia  está no fato de que ele é isento de bandeiras tarifárias.

Além disso, por meio da contratação de fontes incentivadas o ACL auxilia o SIN a diversificar a Matriz Energética, diluindo a dependência de fontes hidráulicas e mitigando crises.

A base de cálculo do valor da energia é feita sobre as condições de geração. Cada modalidade apresenta características que permite ao setor uma noção prévia dos custos de geração. Assim é possível se ter o controle do custo e a previsibilidade da demanda de energia.

Minha empresa pode ser consumidor livre de energia?

Confira os critérios para migração ao mercado livre de energia

CELESC aplicará revisão tarifária a partir de 22 de agosto

A revisão tarifária da Celesc terá impacto médio de 5,65%. O reajuste periódico tarifário foi homologado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) nesta terça-feira (17).  Serão afetados todos os consumidores que pertencem à área de concessão da empresa.

Consumidores do Ambiente de Contratação Livre devem sentir um menor impacto do reajuste. Esses efeitos variam de acordo com o perfil de consumo de cada unidade e do tipo de energia adquirida. 

Os novos valores são válidos para o período de 22 de agosto de 2021 a 21 de agosto de 2022. 

Impactos do reajuste da Celesc

Os consumidores do subgrupo tarifário A4 estão entre os principais que adquirem energia no ACL. 

Elaboramos uma tabela com dados das tarifas nas modalidades Horo Sazonal Azul e Horo Sazonal Verde para você conseguir visualizar melhor 

Modalidade Tarifária – A4 Horo Sazonal Azul




Modalidade Tarifária –  A4 Horo Sazonal Verde

Os maiores impactos serão sentidos na TUSD – Fora Ponta que sofre um aumento de 18,35% em ambas as modalidades, e na TUSD – Ponta, com 18,35% de aumento, apenas na modalidade Horo Sazonal Azul.

Já as menores variações surpreendem com uma larga  redução (negativa)  e diferem entre as modalidades. Enquanto na modalidade azul o menor percentual é de  -12,77% na Demanda – Ponta, na modalidade verde  um percentual de -10,29% incide sobre a TUSD – Ponta.

Se você está no Ambiente Livre de Contratação de Energia é importante cobrar da sua gestora análises individuais do impacto do reajuste nas suas contas, de acordo com a realidade de consumo de cada unidade. 

Clientes CAMERGE terão análise individual 

Se você é cliente CAMERGE, fique tranquilo. Nossa equipe está sempre atenta e preocupada com a transparência da sua gestão. 

Por isso, estruturamos uma força tarefa que irá enviar o detalhamento desse impacto, de maneira individual, para todos os nossos clientes compreendidos na área de concessão da distribuidora.

Temos um rigoroso processo de monitoramento de mercado para ajudar em uma gestão assertiva para sua empresa. Entendemos que a informação é ferramenta básica para uma gestão de excelência. Sem isso, sua empresa fica exposta a gastos desnecessários e análises superficiais.

Quer saber o que você precisa exigir para uma boa gestão de energia
no mercado livre?

Converse com nossos especialistas

O que impacta a revisão tarifária da celesc

As revisões tarifárias das companhias integram as análises constantes da agência reguladora. O intuito é manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras. 

Para isso, de quatro em quatro anos são consideradas as oscilações de custos de geração, transmissão, distribuição, encargos setoriais e impostos. 

Na atual conta da CELESC, os itens que mais impactaram para a composição da revisão foram os custos de aquisição de energia, os componentes financeiros e os encargos setoriais. 

Os valores destinados à atividade de Distribuição, ou seja, que a Celesc recebe para a operação e manutenção do sistema elétrico, realização de investimentos em novas redes de energia e custeio das despesas operacionais representam 0,91% do efeito médio do reajuste. 

PIS/COFINS auxiliou na revisão tarifária

O reajuste tarifário da  Celesc ficou abaixo dos índices de inflação. De acordo com a concessionária, isso também se deve à ação judicial promovida pela Companhia, pela exclusão  do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS. 

Relembre a discussão sobre  ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS. 

Com a decisão favorável, a Distribuidora contabilizou crédito na base de cálculos dos repasses aos clientes. 

Energia de Reserva terá repasse de $ 2,6 bilhões aos agentes do Mercado Livre

energia de reserva (2)

Cerca de R$ 2,6 bilhões devem ser repassados nos próximos três meses, por meio de liquidação financeira, aos agentes do Mercado Livre de Energia. O valor é referente ao excedente de Energia de Reserva nos períodos de julho, agosto e setembro de 2021. O repasse foi anunciado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, nesta terça-feira, 10/8.

Após realizar simulações, a CCEE entendeu que o montante recolhido durante a contratação da energia de reserva é suficiente para o atendimento das obrigações e permite ainda o repasse. Assim, a previsão é de um retorno de aproximadamente R$ 264 milhões na contabilização de julho, R$ 1,1 bilhão na operação de agosto e mais R$ 1,2 bilhão na no mês seguinte.

A entrada de recurso na Conta de Energia de Reserva (Coner) ocorre em decorrência de dois cenários atuais. São eles, a previsão do PLD (Preço de Liquidação das Diferenças)  em patamares elevados; e as expectativas de geração das usinas contratadas no âmbito da Energia de Reserva.

Conforme as Regras de Comercialização do Mercado Livre de energia, o excedente financeiro da Coner é isento de rateio da inadimplência. O repasse aos agentes ocorre na contabilização do Mercado de Curto Prazo.

>>Mercado Livre de energia: o que muda na minha fatura

O que é a energia de reserva

A energia de reserva tem como objetivo promover segurança para o fornecimento de energia dentro do Sistema Interligado Nacional – SIN.  A previsão é recolhida em contratações realizadas por meio dos Leilões de Energia de Reserva – LER.

O recurso tem como destino a remuneração das usinas, em uma receita fixa anual dividida em 12 (doze) vezes.  O pagamento é realizado de acordo com os valores negociados nos leilões, por meio da Coner.

O montante é aplicado para complementar os volumes de geração disponíveis no sistema.  Assim, atua para inibir déficits de abastecimento, mesmo em casos de aumento da demanda.

Liquidação financeira da Energia de Reserva

Toda a energia gerada é liquidada no Mercado de Curto Prazo. Isso ocorre por meio do Agente de Contratação de Energia de Reserva – ACER e recebe influência direta da movimentação do PLD.

Dessa forma, se o PLD estiver baixo e o montante arrecadado não consegue suprir as despesas, haverá uma cobrança do encargo de energia de reserva para garantir a receita fixa das usinas.

No cenário atual, ocorre o contrário. Diante de uma conta superavitária, poderá haver o Repasse de Excedente Financeiro aos consumidores de Energia de Reserva.

Todos os agentes consumidores são impactados por essa conta.

>>PLD horário: Entenda quais os impactos diretos

Encargos elevados desde 2020

A injeção dos repasses da energia de reserva, deve diluir o impacto dos valores elevados de Encargos de Serviço do Sistema (ESS), em alta desde novembro do ano passado devido ao  cenário hidrológico desfavorável no Brasil.

Para os próximos meses, não será diferente. Usinas térmicas seguem sendo acionadas e o país continua importando energia do Uruguai e Argentina. 

O valor do aporte de garantias e a liquidação financeira junto à CCEE está  relacionado, dentre outros fatores à questão da segurança energética. Por isso, podem permanecer altos até que o desligamento das usinas termelétricas seja considerado seguro.


Quer saber como a CAMERGE atua na gestão do mercado livre de empresas e indústrias?
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Reajuste das bandeiras tarifárias atinge consumidores cativos a partir de julho

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A partir de 1º de julho, a bandeira tarifária vermelha patamar 2 custará R$9,49 a cada 100 kWh consumidos. A nova tarifa foi aprovada pela ANEEL nesta terça-feira (29/6). 

O reajuste representa um aumento de 52% sobre o valor de R$6,24, que até então era cobrado pela modalidade. A correção já atinge o mês de julho em razão da vigência da bandeira vermelha Patamar 2 estar vigente para o mês.

As bandeiras tarifárias amarela e vermelha patamar 1 também sofreram reajustes. O valor da amarela será R$1,874 a cada 100 kWh. Já o valor da vermelha Patamar 1 será R$3,971 a cada 100 kWh. A bandeira verde segue sem custos adicionais ao consumidor.

A ampliação da diferença entre os valores das bandeiras já era esperado pelo setor.  Isso porque é sobre as condições da bandeira vermelha patamar 2 que incidem os maiores custos do acionamento das usinas termelétricas.

Bandeiras tarifárias e a crise hídrica no país

Desde setembro de 2020, durante a última temporada hidrológica úmida, o Operador Nacional do Sistema (ONS) registra sucessivos recordes de níveis críticos na quantidade de chuvas nos principais reservatórios. 

Na avaliação do órgão, essa é considerada a pior crise hídrica desde 1931, ou seja, em 91 anos.

A escassez de chuvas agrava os custos e o fornecimento de energia. Para evitar interromper o abastecimento, usinas termelétricas têm sido acionadas.  

Como reduzir os gastos com energia na sua empresa

 Mercado Livre de Energia vale a pena? Conheça as vantagens 

No entanto, elas utilizam insumos mais caros, derivados de petróleo, e que oscilam valores de acordo com cotações internacionais.  Com isso, a previsão do Ministério de Minas e Energia é de que o acionamento dessas usinas gere custo equivalente a R$9 bilhões.

Em  um pronunciamento oficial nesta segunda-feira (28), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, falou sobre a crise hídrica que afeta o país.  Ele ainda alertou para a necessidade do uso “consciente” de água e de energia por parte da população. 

Apesar disso, o governo descarta o risco de apagão e de racionamento de energia em 2021.

Conta COVID e as Bandeiras tarifárias em 2020

As bandeiras tarifárias são atualizadas anualmente. Porém, em 2020,  os valores não foram alterados em razão de uma medida emergencial da ANEEL.  A decisão teve como justificativa conter os gastos dos consumidores durante a pandemia da Covid-19.

Assim, a bandeira verde esteve vigente de junho a novembro de 2020. Na ocasião, os custos com a Conta Bandeira foram financiados por um empréstimo ao setor elétrico, feito junto a bancos públicos e privados. O intuito era aliviar os impactos da atual crise no setor elétrico.

ACL não é submetido às Bandeiras Tarifárias 

Apenas consumidores cativos são faturados pelo Sistema de Bandeiras, dividido em 4 modalidades: verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2. Elas indicam se o consumidor final será onerado com acréscimos sobre o valor da energia. Consumidores que contratam energia em ambiente livre (ACL) são isentos dessa cobrança.

Minha empresa pode ser consumidor livre de energia?

Os critérios para migração ao mercado livre de energia

A base de cálculo é feita sobre as condições de geração de energia. Cada modalidade apresenta características que permite ao setor uma noção prévia dos custos que incidirão sobre a geração.

 Em sua proposta, o sistema de bandeiras tem como intuito informar à população sobre as condições não favoráveis da geração.  Dessa forma, os consumidores podem reduzir o consumo para evitar pagar uma conta de energia ainda mais cara.


Baixe nosso infográfico sobre o Mercado Livre de energia 


Sua empresa no Mercado Livre de Energia

Entender sobre os critérios do mercado livre é uma tarefa complexa e que requer a ajuda de especialistas. 

Aqui na Camerge vamos analisar o cenário em que a sua empresa se insere e buscar a opção mais eficiente para a gestão de energia do seu negócio. Com mais de 12 anos no mercado de energia, estamos sempre atentos às movimentações do mercado e orientamos nossos clientes com soluções efetivas e as possibilidades oferecidas no Ambiente de Contratação Livre.

Fale com a gente e veja como contar com uma empresa especializada no Mercado Livre de Energia. 

ANEEL altera regras para alocação de energia e sazonalização de garantia física

conteúdo atualizado 
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Chegou ao fim, na sexta-feira (25/6), o prazo para envio de contribuições à consulta pública que trata do aprimoramento das Regras e dos Procedimentos de Comercialização de Energia Elétrica em razão das resoluções normativas 898/20 e 899/20.

Agora, com o fim do prazo de consulta pública, a ANEEL analisará as manifestações recebidas e efetuará o aprimoramento das regras.

As normativas preveem mudanças na sazonalização de garantia física de usinas hidrelétricas participantes do MRE e no tratamento das exposições.

Critérios de sazonalização para fins de MRE

A alteração será feita em em duas etapas:

De 1º de janeiro de 2022 até 31 de dezembro de 2026, as usinas participantes do MRE ainda poderão sazonalizar sua garantia física, porém deverão respeitar intervalos de 80% a 120% da geração média mensal de todas as usinas hidrelétricas participantes do mecanismo dos últimos cinco anos.

Lembrando que ainda poderá ser efetuada a sazonalização seguindo a média das demais (curva da “manada”).

Já a partir de 1º de janeiro de 2027, não há mais a opção de sazonalização por parte das usinas, e ela passa a ser calculada sobre a geração média mensal das usinas hidrelétricas dos últimos cinco anos para todas as participantes.

Relembre – O que propõe as resoluções:

Com a intenção de responder a problemas identificados no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou no dia 1º de dezembro, o aprimoramento das normas que tratam do Mecanismo. Dentre as alterações está a regra de alocação de energia e os critérios de sazonalização de garantia física de usinas hidrelétricas participantes do MRE. Além disso se previu-se Tratamento de Exposições Financeiras de Energia Secundária dos participantes do MRE que seguem a sazonalização média.

A alteração normativa será realizada em duas etapas, com a manutenção da separação da sazonalização de garantia física para duas finalidades: lastro e alocação no MRE. A partir de 1º de janeiro de 2022 até 31 de dezembro de 2026, a regra de sazonalização da garantia física do MRE será com base na geração média mensal das usinas hidrelétricas participantes do MRE nos últimos anos, considerando um intervalo de sazonalização entre 80% a 120%. A partir de 1º de janeiro de 2027, a regra de sazonalização da garantia física do MRE passa a ter como base a geração média mensal das usinas hidrelétricas participantes do MRE nos últimos anos.

O mecanismo de alocação de etapa única da energia do MRE passará a funcionar a partir de 1º de janeiro de 2022, em substituição ao mecanismo de duas etapas atualmente em vigor. Os participantes do MRE que seguem a sazonalização média receberão, entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2026, um tratamento de exposições financeiras de energia secundária.

A ANEEL determinou que durante o próximo ano a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apresente uma proposta de alteração das Regras de Comercialização para aprimoramento dos critérios de sazonalização de garantia física no MRE e para que a alocação de energia no âmbito do MRE passe a observar uma única etapa.

Fonte: ANEEL (https://bit.ly/2I1LtnC

Veja como o reajuste tarifário da Copel impacta os consumidores em ACL

Desde a quinta-feira, 24/6, estão em vigor as novas tarifas da COPEL (Companhia Paranaense de Energia Distribuição S/A). O aumento médio para os consumidores em alta tensão será de 9,57%, já para consumidores em baixa tensão o impacto será de 10,04%. 

O reajuste tarifário foi aprovado pela ANEEL na terça, 22/6  conforme a  RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.886.

O efeito a ser sentido por cada Consumidor Livre dependerá de diversos fatores, principalmente do comportamento do consumo de cada unidade e do tipo de energia adquirida. Os reajustes incidem com diferentes percentuais nas componentes tarifárias.

O reajuste tarifário da Copel no ACL

Os consumidores do subgrupo tarifário A4 estão entre os principais que adquirem energia no ACL.  Elaboramos um comparativo das tarifas nas modalidades Horo Sazonal Azul e Horo Sazonal Verde para ajudar a entender as diferenças nesses reajustes e como ele atinge cada componente:


Modalidade Tarifária – A4 Horo Sazonal Azul




Modalidade Tarifária –  A4 Horo Sazonal Verde

Ativo 25


Como pode ser visto, os maiores impactos serão sentidos na Demanda (R$/ kW) – Fora Ponta que sofre um aumento de 11,86% em ambas as modalidades.

Já as menores variações diferem entre as modalidades. Enquanto na modalidade azul o menor percentual, de 5,22%,  é na Demanda – Ponta, na modalidade verde incide sobre os Encargos – Ponta  um percentual de 5,20%.

Análise do perfil de consumo

Por isso, é imprescindível que esses dados sejam analisados individualmente, de acordo com a realidade de consumo de cada unidade. Não havendo uma gestão especializada e adequada, sua empresa fica exposta a gastos desnecessários e análises superficiais.

Nós da CAMERGE, temos um rigoroso processo de monitoramento de mercado e uma equipe especialistas com amplo conhecimento em ACL para ajudar em uma gestão assertiva para sua empresa. Precisa de ajuda para entender os impactos do reajuste tarifário da Copel para esses ou outros subgrupos tarifários ? 


Converse com nossos especialistas

Como ocorre o reajuste tarifário

As revisões tarifárias das companhias integram as análises constantes da agência reguladora. Elas têm como intuito  manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras e são  realizadas periodicamente em intervalos de quatro anos.

A tarifa visa assegurar aos prestadores dos serviços receita suficiente para cobrir custos operacionais eficientes e remunerar investimentos necessários para expandir a capacidade e garantir o atendimento com qualidade.

Os impactos incidentes no reajuste tarifário da Copel

Na avaliação do processo de reajuste tarifário da Copel, o relator do processo na ANEEL, diretor Hélvio Neves Guerra,  apontou os impactos da pandemia da covid-19 no setor elétrico e nas distribuidoras de energia, entre as justificativas para a correção.

Em seu relato, ele ainda observou que a aprovação de reajustes das tarifas tem sido um desafio para a Aneel, mas que a agência tem buscado diminuir os impactos sem recursos do Tesouro com medidas para aliviar os reajustes, como o uso de créditos de PIS/Cofins.

Certificados de Energia Renovável (I-RECS) – Como eles podem integrar as estratégias do seu negócio

Energia limpa

O uso de fontes com Certificados de Energia Renovável (I-RECS) cresce exponencialmente no mundo. Grandes aliadas na mitigação das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), as fontes renováveis geram energia por meio de recursos naturais que possibilitam sua reposição, sem impacto ao meio ambiente. Assim, sua produção não causa os efeitos do aquecimento global.

Porém, é preciso entender o que são as I-RECS. A gestão de energia pode promover estratégias adequadas para o uso dessas fontes renováveis em sua empresa.

Para isso, trouxemos alguns conceitos que irão te ajudar a entender melhor essa tendência.

Certificado de energia renovável é tendência mundial

O tema esteve no centro dos debates da cúpula de clima que, recentemente, reuniu 40 líderes mundiais a convite do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. No encontro, eles debateram o uso de energia renovável é o sétimo dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Nações Unidas (ONU).

Na agenda da ONU de compromissos globais até 2030,  estão entre as missões: “dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética; expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia, e aumentar substancialmente a participação de energia renovável na matriz energética global”.

Diante do apelo internacional, essa perspectiva já movimenta o mercado de negócios. Assim, se torna uma importante alternativa às empresas que reportam suas emissões de GEE e divulgam relatórios de sustentabilidade e transparência.

Mas afinal, o que são os Certificados de Energia Renovável (I-RECS)?

O International REC Standard (I-REC)  é um sistema que permite a rastreabilidade e certificação garantida de energias  de fontes renováveis. No Brasil, o Instituto Totum é o órgão emissor de certificados e representante do I-REC Standard. Para isso, ele aplica um criterioso processo de verificação nas centrais geradoras que usam fontes de energia renovável e buscam por certificação.

Após aprovado, um selo é concedido à geradora. Ela, assim, passará a comercializar os Certificados de Energia Renovável. Cada REC representa uma unidade de geração de energia renovável:

1 REC = 1 megawatt hora ou 1000 quilowatts hora de energia renovável.

Assim que obtidos, os I-RECs e os atributos da geração renovável, tornam-se indisponíveis ao sistema. Dessa forma não podendo mais ser comercializados. Com isso, o consumidor passa a ter uma comprovação válida de que o consumo da energia renovável na sua empresa é legítimo.

Uso de energia renovável impacta indicadores de mercado

Ao comprovar a redução de suas emissões de GEE por meio dos certificados de energia renovável, as organizações que as adquirem conquistam melhores indicadores de mercado. A aquisição promove ainda um impacto positivo na reputação e posicionamento do negócio. Influenciam ainda na imagem positiva diante de seus clientes, investidores e stakeholders e mercado.

Para as empresas que estão na Bolsa de valores, por exemplo,  obter RECs garante a participação em programas de reporte. Dentre eles, o Carbon Disclosure Program (CDP), o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o Down Jones Sustainability Index (DJSI).

Além disso, a aquisição dos certificados de energia renovável garantem a rastreabilidade do gerador, sem risco de dupla contagem; emissões de CO2 atreladas ao consumo de energia zeradas e o atendimento a Metodologia do GHG Protocol –  Escopo 2.

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 Como obter e negociar um certificado de energia renovável

Qualquer empresa pode obter um certificado de energia renovável. Para aquelas que já estão no mercado livre de energia, esse cenário é ainda mais favorável.

 A aquisição pode ser feita tanto no momento em que se está contratando a energia elétrica ou após a contratação, de forma retroativa até maio do ano seguinte.

Os valores de cada REC (1 megawatt hora) podem variar de R$ 1,50 a R$10,00 de acordo com o tipo de geração de energia. Esse é um ponto importante que deverá ser negociado  para atender melhor às necessidades de cada um.

Para isso, nossa equipe está à disposição para analisar a estratégia mais adequada levando em conta as particularidades e as demandas específicas do seu negócio.

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