Mercado Livre de energia: o que muda na minha fatura?

No Mercado Livre de Energia a diferença básica é não haver apenas um mas vários eventos de pagamento relacionados ao insumo ao longo do mês.
fatura mercado livre de energia

Há duas reações bastante comuns entre executivos que decidem migrar suas empresas para o Mercado Livre de Energia. Uma é de satisfação em reduzir os custos desse insumo essencial para a atividade econômica — e a redução é mesmo expressiva, podendo chegar a 30%. Outra é a incerteza sobre o que muda na conta de luz com a migração — e a mudança é realmente significativa. 

Essa diferença entre o faturamento da energia no ambiente regulado e no ambiente livre é o tema deste artigo. Mas antes de explicar o que muda na fatura, vale lembrar, a grosso modo, como são compostos os dois mercados de energia. 

O mercado regulado, ou cativo, é composto por todos os clientes residenciais. E também por todas as empresas ou demais entidades privadas ou públicas que não podem ou não querem migrar para o ambiente livre. 

Já o Mercado Livre de Energia é aquele em que uma empresa (ou outra entidade privada ou pública) cuja demanda contratada é igual ou maior do que 500 kW opta por migrar. Consumidores residenciais, portanto, não estão autorizados a entrar no Mercado Livre de Energia. 

Saiba mais: Minha empresa pode ser consumidor livre de energia?

Componentes do custo de energia 

No ambiente cativo, o faturamento de energia é um evento mensal de pagamento a ser feito em uma das seis datas de vencimento oferecidas pela distribuidora local de energia. 

O valor dessa fatura única é composto pela soma dos custos de três grandes grupos: 

  • A geração de energia;
  • O transporte da energia até o consumidor, ou seja, os serviços de transmissão e distribuição de energia;
  • Encargos e tributos.

O que muda na fatura do Mercado Livre de Energia?

A primeira coisa a saber é que não há UMA fatura no ambiente livre. Isso porque os componentes do custo de energia são quitados em eventos de faturamento distintos ao longo do mês. Além disso, são pagamentos para diversos entes jurídicos, e não apenas para a concessionária local de energia, como ocorre no ambiente cativo. 

Como a contratação é livre, os consumidores podem firmar acordos com um ou mais fornecedores de energia. E cada contrato pode ter a sua data própria de faturamento da nota fiscal do produto.

Já os custos de distribuição e os encargos relativos a esse componente continuam a ser faturados pela fatura da concessionária local.

Além disso, dois novos componentes entram no custo da energia: a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e a empresa gestora de energia. 

A CCEE é o órgão que viabiliza a comercialização de energia elétrica no ambiente livre. Ela gera diversos eventos de faturamento ao longo do mês relativos à operação do sistema e outros encargos.

Já as empresas de gestão de energia, como a Camerge, são as representantes da empresa consumidora no ambiente livre. E naturalmente cobram pelo serviço de gestão, gerando mais um evento de faturamento mensal relativo ao custo de energia. 

Leia também: Mercado Livre de Energia vale a pena? Conheça as vantagens e desvantagens

Saiba como a CAMERGE pode ajudar sua empresa

A ideia por trás do Mercado Livre de Energia é simples, mas o ambiente é complexo devido à variedade de fornecedores possíveis e à flexibilidade na comercialização de energia. 

Por isso é extremamente raro um consumidor operar no ambiente livre sem a parceira de uma empresa como a Camerge. 

Entre os serviços prestados pela empresa de gestão de energia, podemos citar quatro exemplos de operações essenciais para se tirar o melhor proveito possível das vantagens do Mercado Livre de Energia:

  • Pesquisar os melhores fornecedores;
  • Negociar bons contratos; 
  • Prever os melhores momentos de compra;
  • Gerenciar os custos relativos à CCEE.

Quer saber mais sobre Mercado Livre de Energia?  Fale com o time de especialistas da CAMERGE! 

Aproveite e confira ainda o nosso infográfico Como funciona o Mercado Livre de Energia

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