Quando o assunto é redução de custos, a energia solar e o mercado livre são dois modelos de contratação que vem conquistando cada vez mais empresas. Isso fica ainda mais perceptível quando nos deparamos com alguns dados do ano passado:
- De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), o Brasil possui 7,5 GW (gigawatts) de potência instalada de fontes de energia solar fotovoltaica.
- No primeiro semestre de 2020, o Mercado Livre de Energia obteve um aumento de 22,9% no número de consumidores. Em relação ao mesmo período de 2019 – isso representa um acréscimo de 7.812 empresas que migraram para o Ambiente de Contratação Livre.
No entanto, os dois modelos apresentam diferenças em relação ao retorno de investimento, custo de implantação e cobranças.
Para que você possa entender melhor, reunimos as principais distinções entre energia solar e mercado livre. Veja também os critérios que devem ser levados em consideração no momento de escolher entre as duas possibilidades.
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O que analisar no momento de escolher entre energia solar e mercado livre?
Para definir a forma mais vantajosa de obtenção de energia para sua empresa é necessário compreender quais são as especificidades de cada um dos modelos.
Aprovada em 2012 pela Resolução Normativa 482 da ANEEL, a geração distribuída fotovoltaica é uma alternativa viável para empresas que não alcançam a demanda necessária para ingressar no Ambiente de Contratação Livre de Energia.
Agora, se você tem a possibilidade de optar entre energia solar e mercado livre, fique atento aos pontos que serão abordados a seguir:
– Tempo de retorno do investimento
O payback é um dos fatores mais determinantes para o consumidor optar entre energia solar ou mercado livre. O retorno de investimento de uma usina solar com boa insolação costuma ser de, no mínimo, cinco anos.
Quando falamos em ACL, o investimento pode ser menor, ou até mesmo inexistente – caso das subestações novas. Isso vai depender da necessidade de adequação na subestação da empresa (laudo feito pela distribuidora), mas geralmente o retorno de investimento costuma ser entre três meses e um ano.
– Custo do investimento
O investimento para implantação de uma usina fotovoltaica tende a ser mais elevado que as adequações realizadas para entrar no Mercado Livre de Energia. Enquanto no ACL, pode, ou não, existir a necessidade de investimento – depende da adequação na subestação, contando apenas como investimento o valor para adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que é R$ 6.707,00.
– Consumo de ponta
O consumo de ponta corresponde a um período de três horas consecutivas, definido pela concessionária em função das características de seu sistema elétrico. Neste horário a tarifa de energia chega a ter preço triplicado quando comparadas às demais horas do dia.
Na energia solar, o consumo no horário de ponta dificilmente será abatido. Isso porque a maior geração de energia é entre 10h e 15h, sendo que o período de ponta definido por cada distribuidora, normalmente ocorre após às 18h – momento em que a incidência de sol é menor.
Já o consumidor livre paga um preço de energia menor, se comparado ao da distribuidora. Além disso, dependendo do tipo de energia adquirida, pode receber um incentivo sobre o consumo de ponta.
– Demanda
Neste critério encontramos situações bastante distintas. Enquanto no ACL, o consumidor pode receber incentivo na tarifa de demanda; na solar, não é concedido nenhum tipo de incentivo. Inclusive, dependendo da planta e do local, a demanda de energia solar pode aumentar junto à distribuidora.
– Limitações técnicas e físicas
A geração distribuída pede um estudo mais complexo em relação a esse fator. Além de levar em conta o dimensionamento técnico, também é preciso analisar a questão física. Os dois elementos são primordiais para o tamanho da usina e, consequentemente, para a carga que será fornecida.
No Ambiente de Contratação Livre é o dimensionamento técnico que determina se a empresa está, ou não, apta a realizar a migração. Neste modelo, as informações para os projetos técnicos são fornecidas pela distribuidora, e costumam estar relacionados apenas à subestação da empresa.
Qual a melhor escolha?
Energia solar e mercado livre exigem uma análise minuciosa dos prós e contras para determinar qual se enquadra melhor no perfil do consumidor. Nas duas situações é possível destacar a questão da sustentabilidade, já que o mercado livre também permite a compra de energia renovável.
Fazendo um breve resumo sobre cada uma das possibilidades, podemos dizer o seguinte:
A energia solar na geração distribuída promove créditos para descontar na fatura. No entanto, é necessário ficar atento aos riscos que o negócio pode oferecer. Entre eles a geração menor que a carga total, fatores externos (período chuvoso prolongado), além de não ter como armazenar energia e não gerar energia à noite.
O Mercado Livre de Energia requer um investimento inferior. O seu principal fator de risco está ligado à estratégia de compra de energia. Para resolver essa questão, basta contar com uma empresa de gestão de energia, como a Camerge.
A Camerge possui expertise no mercado! Temos uma equipe de especialistas capazes de identificar as melhores oportunidades para o seu negócio. Através de estudos para viabilizar a migração para o mercado livre buscamos esclarecer todas as suas dúvidas. Dessa forma, torna-se mais fácil escolher o modelo que será mais lucrativo para sua empresa.
Ficou interessado e quer saber se a sua empresa pode migrar para o Mercado Livre de Energia? Entre em contato com a gente!